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sexta-feira, 9 de maio de 2014

Jovens x trânsito

O acidente que tirou a vida de uma jovem no final do mês de abril traz algumas reflexões sobre a educação no trânsito e a cultura da vergonha, ou preguiça de querer andar de ônibus depois da balada
Que acontecem acidentes no trânsito envolvendo jovens, isso não é novidade para ninguém. Que ocorrem imprudências e acessos no transito em uma determinada faixa etária também não é informação nova para ninguém. Mas tudo isso parece entrar em uma rotina, já não se reflete mais, entra em uma “normalidade”.
Uma pergunta que não deveria ser deixada de lado todos os dias: por que tantos jovens morrem no trânsito? E estamos falando de uma realidade local. Em Joinville, todas as semanas morrem jovens que tinham tudo pela frente, mas por um descuido, acabam interrompendo a vida.
No final de Abril, mais precisamente no dia 27, por volta das 6h da manhã, um grave acidente tirou a vida de Paloma Ketlen dos Santos, 18 anos. Ela e outros amigos estavam na última noite da tradicional casa de Joinville, Big Bowlling. Logo após uma noite inteira de diversão começou a preocupação comum: “como vamos embora”. A resposta mais correta seria ir de ônibus, mas não foi isso que aconteceu.
Em apenas um veículo, um Chevrolet Celta, que deveria ter no máximo quatro ocupantes, entraram sete pessoas. Sim, sete pessoas em um mesmo e pequeno carro.
Um funcionário do posto de combustível da Rua Dona Francisca disse ter visto todos os jovens quando eles pararam para comprar salgadinho. Ele ficou admirado com tanta gente descendo do carro. Segundo ele, estavam todos alegres, eram quatro rapazes e três meninas bem novas. Depois da compra embarcaram no carro e o motorista teria saído em alta velocidade. Mais na frente, deixou um ocupante e retornaram pela Rua Dona Francisca, sentido centro.
Na curva próxima do Parque Industrial Perini eles passaram reto e o veículo capotou por várias vezes. A jovem Paloma, que estava no colo de outro passageiro, poranto sem cinto de segurança, foi arremessada para fora do veículo e morreu.

Imprudência

É básico, é uma questão de lógica, é muito simples: se beber, não dirija, mas isso parece tão distante do brasileiro, parece algo impossível de acontecer e, enquanto isso, vai aumentando o número de mortes no trânsito. Neste acidente aconteceu uma série de imprudências, principalmente por parte do motorista, que tinha recém saído de uma festa e lotou o carro para fazer o “delivery” da galera. Encheu o carro e saiu em alta velocidade, ou me diz se o veículo teria capotado por tantas vezes se tivesse respeitado a velocidade da via, que naquela curva é de 40km/h?
Outra grande imprudência foi da jovem, em ter aceitado entrar em um carro com tanta gente. Por que não pegar um ônibus? Será que existe preconceito por parte das meninas das baladas? É feito entrar em um ônibus?
Eu já morei em país de primeiro mundo e o mais comum é ver os jovens irem de bike para a balada, param na frente, passam o cadeado em um poste e curtem as festas mais top’s da cidade. Lindas meninas e rapazes que tem em primeiro plano curtir a noite sem um “pingo” de preocupação. Está na hora de refletir um pouco mais, vamos começar a mudar. Claro, espero que alguns jovens que precisam realmente ler este texto consigam chegar ao final deste artigo, triste realidade. [JNB Online]

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Grupo Temático Pense Depois


Neste quinta, dia 30/04/2014 o Juiz do Juizado Especial Criminal e Delitos de Trânsito de Joinville, Dr. Décio Menna e os estagiários do curso de Psicologia da FGG/ACE, Elisandra F. Schemes e Marcelo Alves palestraram no Grupo Temático "Pense Depois". Objetivo: Evitar reincidência dos beneficiários assistidos pela Central de Penas, e um TRÂNSITO MAIS SEGURO PARA JOINVILLE.




quinta-feira, 24 de abril de 2014

Reunião com representantes do IPTRAN

No dia 23 de abril de 2014, se reuniram: Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal e Delitos de Trânsito de Joinville, Dr. Décio Menna Barreto de Araújo Filho. Christiane Yared, Presidente do Instituto Paz no Trânsito (IPTRAN), Cléia Queiroz, Advogada e Angela Maria Souza, Pedagoga e Especialista em Gestão e Educação para o Trânsito (ambas do Instituto). Estagiários de Psicologia da Associação Catarinense de Ensino (ACE), Marcelo Alves e Elisandra Fermiano Schemes. O Senhor Paulo Cesar Pereira, representante da Policia Militar Rodoviária. A Coordenadora Imediata da Central de Penas e Medidas Alternativas de Joinville, Édina Acordi e a Assistente Social do mesmo Programa, Kátia Aguiar.
O objetivo da reunião: concretizar uma das metas do Dr. Décio, que é diminuir em Joinville o número de acidentes de trânsito. Pretende-se implantar em Joinville uma extensão do IPTRAN - Curitiba, para atender pessoas vitimizadas por acidentes de trânsito, bem como receber beneficiários que cometeram delitos relacionados ao Trânsito e promover Campanhas preventivas, entre outros.



Na foto estão: Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal e Delitos de Trânsito de Joinville, Dr. Décio Menna Barreto de Araújo Filho. Christiane Yared, mãe do jovem vitimado num bárbaro crime de trânsito, que envolveu um deputado estadual que ocorreu na noite de 07 de maio de 2009 em Curitiba, a qual é Presidente do Instituto Paz no Trânsito (IPTRAN) e Cléia Queiroz, Advogada do Instituto, ambas de Curitiba.


O objetivo da reunião: implantar em Joinville uma extensão do IPTRAN - Curitiba, para atender pessoas vitimizadas por acidentes de trânsito, bem como receber beneficiários que cometeram delitos relacionados ao Trânsito e promover Campanhas preventivas, entre outros.



Na foto estão: Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal e Delitos de Trânsito de Joinville, Dr. Décio Menna Barreto de Araújo Filho. Christiane Yared, Presidente do Instituto Paz no Trânsito (IPTRAN), Cléia Queiroz, Advogada do Instituto e Angela Maria Souza, Pedagoga e Especialista em Gestão e Educação para o Trânsito. Estagiários de Psicologia da Associação Catarinense de Ensino (ACE), Marcelo Alves e Elisandra Fermiano Schemes. O Senhor Paulo Cesar Pereira, representante da Policia Militar Rodoviária. Coordenadora Imediata da Central de Penas e Medidas Alternativas de Joinville, Édina Acordi e a Assistente Social do mesmo Programa, Kátia Aguiar. — com Kátia Aguiar e Marcelo Alves.

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